As saudades que eu tenho de ficar assim contigo, só eu e tu, na nossa cama bem pequeninha.
Eu bem queria mas ele não parece estar muito interessado em ser bom para mim, pelo menos não nos seus primeiros dias. Tenho imensos trabalhos e uma frequência já amanhã e, neste momento, estou doente e sem qualquer vontade de estudar. Enfim, adivinha-se um início de Novembro bem inquietante. Vale-me os cuidados e mimos do namoradinho lindo. Já dizia o ditado que "há males que vêm por bem".


"Eram bonitos juntos, diziam as moças. Um doce de olhar. Sem terem exatamente consciência disso, quando juntos os dois aprumavam ainda mais o porte e, por assim dizer, quase cintilavam, o bonito de dentro de um estimulando o bonito de fora do outro, e vice-versa. Como se houvesse entre aqueles dois, uma estranha e secreta harmonia."

Caio Fernando Abreu

together forever ∞


O meu corpo já se habituou plenamente a cada contorno do teu. A minha cabeça já encaixa perfeitamente entre o teu peito e o teu pescoço. O meu braço já não fica dormente quando repousas a tua cabeça no meu peito. Todo o meu ser já se habituou a ti, à tua constante presença no meu espaço, no nosso espaço, à tua respiração ao dormir, ao teu acordar repentino. E o meu coração, esse já não sabe adormecer num estado de pura felicidade quando não sente o bater do teu ali, bem perto dele. Por isso, por favor, anda agora e abraça-me porque até a minha alma está fria sem o calor do teu terno abraço. E, meu amor, tenho a certeza que até a minha cama já começa a sentir a falta do peso de todo o nosso amor sob ela. Por isso, que chegue rápido a domingo outra vez. Continuaremos despaçarados, mas felizes. Mais felizes que nunca !

Aveiro é nosso !

Caro JOSÉ TEIXEIRA,

Concluída a 2ª fase do concurso nacional de acesso ao ensino superior, vimos informar que o resultado da tua candidatura foi o seguinte:

Resultado: Colocado
Instituição: [0300] Universidade de Aveiro
Curso: [9252] Tradução


Ele entrou e eu estou tão feliz ! (:


Promete que me amas hoje, amanhã e sempre porque amar-te é tudo o que eu de melhor sei fazer.

crazy little thing called love !

«Neste momento têm uma história de amor que causa inveja a muita gente, que sobrevive a muito, ultrapassa tudo e todos e que continua sempre a crescer incondicionalmente. Têm algo especial, que devem cuidar bem. São o motivo para outras pessoas acreditarem no "ser feliz para sempre", são aquilo que muitos desejam e não encontram. São o "tudo" um do outro, aquilo que os faz mover e contagia o Mundo que os rodeia.»

come back !



Detesto esta estúpida sensação de abandono, de vazio. Inevitavelmente, ver alguém a fazer as malas deixa sempre no ar essa sensação de desprendimento, de um adeus proeminente. Eu senti isso, mesmo sabendo que nada tinha de abandono, muito menos de adeus. O simples facto de te ires embora, de juntares as tuas coisas na mochila, de ajudar-te a dobrar a tua roupa, encharcada no teu perfume já me deixava um vazio no peito. De qualquer das maneiras, eu sei que são só dois dias até voltar a estar nos teus braços. Mas, nada se iguala ao nosso sonho aveirense. Nada, realmente.
Estes dias contigo foram sublimes, maravilhosos, um verdadeiro conto de fadas.O nosso conto de fadas. Por isso, volta meu principe porque o nosso castelo torna-se aborrecido e triste sem ti e a nossa cama só é verdadeiramente apetecível quando cá estás.
Volta, rápido ! Tenho sono, quero dormir, preciso do aconchego do teu abraço. Volta, o mais rápido possível, amor da minha vida.

Acreditem, nunca gostei tanto do regresso às aulas.
Home, sweet home !

Realmente, Portugal às vezes parece anedota

"Um dos grandes problemas da nossa sociedade é o trauma da morada. Por exemplo, há uns anos, um grande amigo meu, que morava em Sete Rios, comprou um andar em Carnaxide.

Fica pertíssimo de Lisboa, é agradável, tem árvores e cafés. Só tinha um problema. Era em Carnaxide.
Nunca mais ninguém o viu.
Para quem vive em Lisboa, tinha emigrado para a Mauritânia!
Acontece o mesmo com todos os sítios acabados em -ide, como Carnide e Moscavide. Rimam com Tide e com Pide e as pessoas não lhes ligam pevide.
Um palácio com sessenta quartos em Carnide é sempre mais traumático do que umas águas-furtadas em Cascais. É a injustiça do endereço.
Está-se numa festa e as pessoas perguntam, por boa educação ou por curiosidade, onde é que vivemos. O tamanho e a arquitectura da casa não interessam. Mas morre imediatamente quem disser que mora em Massamá, Brandoa, Cumeada, Agualva-Cacém, Abuxarda, Alformelos, Murtosa, Angeja. ou em qualquer outro sítio que soe à toponímia de Angola.
Para não falar na Cova da Piedade, na Coina, no Fogueteiro e na Cruz de Pau. (...)
Ao ler os nomes de alguns sítios - Penedo, Magoito, Porrais, Venda das Raparigas, compreende-se porque é que Portugal não está preparado para entrar na Europa.
De facto, com sítios chamados Finca Joelhos (concelho de Avis) e Deixa o Resto (Santiago do Cacém), como é que a Europa nos vai querer integrar?
Compreende-se logo que o trauma de viver na Damaia ou na Reboleira não é nada comparado com certos nomes portugueses.
Imagine-se o impacto de dizer "Eu sou da Margalha" (Gavião) no meio de um jantar.
Veja-se a cena num chá dançante em que um rapaz pergunta delicadamente "E a menina de onde é?", e a menina diz: "Eu sou da Fonte da Rata" (Espinho).
E suponhamos que, para aliviar, o senhor prossiga, perguntando "E onde mora, presentemente?", Só para ouvir dizer que a senhora habita na Herdade da Chouriça (Estremoz).
É terrível. O que não será o choque psicológico da criança que acorda, logo depois do parto, para verificar que acaba de nascer na localidade de Vergão Fundeiro?
Vergão Fundeiro, que fica no concelho de Proença-a-Nova, parece o nome de uma versão transmontana do Garganta Funda.
Aliás, que se pode dizer de um país que conta não com uma Vergadela (em Braga), mas com duas, contando com a Vergadela de Santo Tirso ? Será ou não exagerado relatar a existência, no concelho de Arouca, de uma Vergadelas?
É evidente, na nossa cultura, que existe o trauma da "terra".
Ninguém é do Porto ou de Lisboa.
Toda a gente é de outra terra qualquer. Geralmente, como veremos, a nossa terra tem um nome profundamente embaraçante, daqueles que fazem apetecer mentir.
Qualquer bilhete de identidade fica comprometido pela indicação de naturalidade que reze Fonte do Bebe e Vai-te (Oliveira do Bairro).
É absolutamente impossível explicar este acidente da natureza a amigos estrangeiros ("I am from the Fountain of Drink and Go Away...").
Apresente-se no aeroporto com o cartão de desembarque a denunciá-lo como sendo originário de Filha Boa.
Verá que não é bem atendido. (...) Não há limites. Há até um lugar chamado Cabrão, no concelho de Ponte de Lima !!!
Urge proceder à renomeação de todos estes apeadeiros.
Há que dar-lhes nomes civilizados e europeus, ou então parecidos com os nomes dos restaurantes giraços, tipo : Não Sei, A Mousse é Caseira, Vai Mais um Rissol. (...)
Também deve ser difícil arranjar outro país onde se possa fazer um percurso que vá da Fome Aguda à Carne Assada (Sintra) passando pelo Corte Pão e Água (Mértola), sem passar por Poriço (Vila Verde), e acabando a comprar rebuçados em Bombom do Bogadouro (Amarante), depois de ter parado para fazer um chichi em Alçaperna (Lousã)."

Miguel Esteves Cardoso
"Diz-me onde moras"

Gostar ou não gostar, eis a questão - IV

Gosto dos pontões e dos faróis e de me sentar lá a olhar para o mar, a ouvir música e a reflectir. Gosto de ir à piscina à noite. Gosto de me deitar na relva a ver as estrelas, sozinha. Gosto do cheiro a relva cortada. Gostava de saber fazer surf ou bodyboard. Gosto de trabalhar para o bronze mas não gosto de estar muito tempo deitada ao sol sem fazer nada. Gosto de pensar no que gosto e no que não gosto, mas dá trabalho. Gosto das minhas cortinas. Gosto da sala dele. Gosto da minha televisão da sala. Não gosto de tralhas. Gostava de me conseguir lembrar o que tinha em mente escrever ainda agora. Gosto de embirrar com ele. Gosto de passear de mão dada. Gosto da Rua de Santa Catarina e gosto do homem dos balões que diz aquelas coisas parvas. Gosto de saldos. Gosto da minha Simone. Gosto dos post-its do meu quarto em Aveiro. Gosto de bacalhau, de todas as maneiras. Gosto de amar e de ser amada. Gosto de o beijar e do sabor que ele deixa nos meus lábios. Gosto de comer furta acabada de cortar da árvore. Gosto de animais e de ir à loja dos animais. Mas, não gosto de galinhas, nem de aranhas, nem de abelhas. Não gosto de não ter mensagens. Não gosto de não ter dinheiro. Nem gosto de mudanças. Gosto de franjas, é pena darem muito trabalho. Gosto de passear pelo meu terreno. Gosto de ouvir uma palavra com cinco letras e um hífen quando sai da boca dele. Gosto da nossa cumplicidade. Gosto que possamos falar sobre tudo. Gosto do facto de este texto ficar em aberto e um dia mais tarde poder completá-lo. Gosto quando ele goza comigo por ser sentimental e me emocionar, mas gosto ainda mais do facto de saber que ele até acha isso fofinho. Gosto que o meu afilhado o chama Yó e gosto que ele diga que toda a gente é tutó, até mesmo ele. Eu não gosto que não respeitem a privacidade do meu quarto. Não gosto quando o meu irmão entra no meu quarto sem sequer bater à porta. Eu gosto de colher pimentos, por muito estúpido que isso pareça. Eu gostava muito de ter uma relação melhor com a minha família. Eu gosto de chocolate, mas não gosto daqueles chocolates que vêm com o café. Eu detesto café. Detesto passar noites em branco. Detesto ter insónias. Não gosto de ter medo. Não gosto de falsidades. Gosto de tomar duche e de ouvir música enquanto o faço. Gosto de estar deitada sozinha no escuro. Gosto da luz que a chama das velas dão. Gostava de ter os dentes direitos. Gosto de escrever no teclado do meu portátil. Gosto de guardar as boas memórias. Gosto de Aver-o-mar por tudo o que significa. Gostava de ter um quarto melhor em Aveiro. Gosto da Ponte D. Luis à noite. Gosto de fado. Não gosto de rancho, mas gosto que se conservem os costumes e as tradições. Não gosto de ouvir falar alemão, mas gosto de ouvir falar espanhol. Gosto de saber falar pelo menos umas palavras em várias línguas. Gostava de saber linguagem gestual. Gosto da mania parva que eu e o meu namorado partilhamos de fazermos limpeza facial um ao outro. Gosto da cara dele ao acordar e do cabelo despenteado. Não gosto de ter que sair da cama. Não gosto de lavar os dentes. Não gosto de oferecidas. Não gosto de rapazes que se acham altos machos latinos. Não gosto de gente que tem a mania que é mais do que na verdade é e que manda sempre tanto ou mais do que os outros quando não manda nada. Eu gosto das pessoas que percebem o seu lugar. Gosto de dedicação e de bom trabalho. Não gosto quando caiu. Gosto de me rir como uma perdida quando caiu num tombo espalhafatoso e quase de filme de comédia. Eu gosto de massajar e de mexer no cabelo dele. Eu gostava do tempo em que tinha duas irmãs gémeas. Eu não gosto, nada, de agora não ter nenhuma. Contudo, gosto de pensar que ainda consigo recuperar algum do tempo perdido com uma. Eu não gosto que faltem ao prometido. Eu gosto de me considerar uma mulher com “tomates”. Por isso, não gosto nada quando me sinto frágil e fraca. Eu gosto de brincar. Gosto de estar na minha piscina. Gosto de ir à piscina à noite.
- Prometo que me vou esforçar por te dar todo o meu amor e carinho.
- O que é bem mais importante do que me darem comida e cama lavada.
- Eu sei que sim.

Gostar ou não gostar, eis a questão - III

Gosto de vestidos e de saltos altos. Gosto da pessoa que inventou os saltos compensados, apesar de não a conhecer. Não gosto de futilidades. Não gosto nem um bocado de pessoas que se acham superiores. Não gosto que traiam a minha confiança. Gosto de confiar nas pessoas, apesar de me custar confiar em alguém. Gosto de compal de pêssego. Gosto de batatas fritas do Mac Donalds. Gosto de gelados mas gosto ainda mais de cuidar da minha voz e da minha garganta. Gosto de correr e não gosto de ter preguiça. Não gosto da trovoada, mas gosto de fotos de relâmpagos. Não gostem que me controlem cada passo. Não gosto de ter pais demasiados controladores e conservadores. Não gosto que o meu irmão ainda tenha a mentalidade de uma criança apesar dos seus 15 anos. Gosto que o meu namorado me dê atenção. Não gosto de chorar e não gosto que me vejam chorar. Não gosto de me sentir magoada e indefesa e não gosto nada de me fechar só para mim quando estou assim. Gostava de ter uma melhor amiga. Gosto de ouvir música quando estou no duche. Gosto de correr riscos. Não gosto quando quase sou apanhada. Gosto de mandar mensagens. Gosto de ter internet. Não gosto que ela acabe rápido. Gosto da voz dele a soar ao meu ouvido. Odeio quando me apetece desaparecer. Não gosto que a minha mãe esteja sempre em casa, nem que ela esteja assim doente. Não gosto de ver a minha avó assim. Não gosto nada de todos estes dramas familiares. Não gosto de discutir com o meu namorado mas gosto de fazer as pazes. Não gosto que a mãe dele não nos leve muito a sério, apesar de a perceber. Gosto do pai dele porque é simpático comigo. Gosto de crianças, mas não gosto de crianças mimadas. Gosto de imaginar um futuro com ele. Gostava de um dia ser mãe. Gostava de casar por civil e na igreja. Gostava de morar junto antes de casar. Não gosto da ideia de casar na igreja matriz da minha freguesia. Gosto de solos de guitarra. Gosto da pele morena. Gosto de olhos verdes e de olhos escuros. Não gosto de clichés. Até gosto de ironias. Não gosto de mortes, nem de funerais. Gosto de comer pipocas no cinema e gosto do facto de os filmes se verem às escuras. Não gosto de tabaco, nem do fumo, nem do cheiro. Não gosto de pessoas más. Não gosto de pessoas irresponsáveis. Gosto de sair com os meus amigos. Gosto de conviver na praça, apesar de não gostar da praça. Gosto das músicas que tocam no Posto 7. Gosto de comer amendoins enquanto convivo com os meus amigos à noite. Gosto que me paguem as bebidas. Gosto que me surpreendam. Gosto de receber prendas. Gosto de anéis e de fios. Gosto de ter muitas pulseiras no braço esquerdo. Gosto de andar com o relógio que o Zé me deu, no entanto, raramente, me lembro de ver as horas por lá. Não gosto quando ele é teimoso. Detesto quando o magoo-o e o faço chorar. Não gosto das ideias ridículas de que os homens não choram, de que só os maricas é que cuidam de si e de que os homens não podem ajudar nas tarefas domésticas. Não gosto de homens machistas, mas gosto ainda menos de mulheres machistas. Gostei muito de estagiar na CERCI.
1 ano de felicidade ! ♥
"Nada nesta vida é proporcional", bem pai, nunca disseste nada mais certo...

Gostar ou não gostar, eis a questão - II

Eu não gosto que me desiludam. Eu não gosto do Inverno, nem da roupa de Inverno, nem do frio. Eu gosto de ir à neve. Gosto quando neva mas gosto ainda mais quando faz sol. Eu não gosto de estudar quando está a chover. Eu não gosto quando a chuva me deixa deprimida. Eu não gosto de ter o período, muito menos das dores menstruais. Eu até gosto de ser mulher. Eu não gosto de pessoas orgulhosas, nem de pessoas imensamente sensíveis e pessimistas. Eu gosto de me rir à gargalhada e gosto de me rir das gargalhadas das pessoas. Eu gosto de gozar com ele. Eu gosto de lhe fazer cócegas e quando ele me faz a mim. Eu não gosto de levar pontapés no nariz sem querer. Eu gosto de dançar. Não gosto de violência. Eu gosto de ter o cabelo comprido. Gosto de tranças e do facto de estarem na moda. Eu gosto de já saber fazer mais ou menos a trança francesa. Eu gosto de fazer parvoíces. Gosto de ser responsável. Não gosto que me tratem mal. Não gosto de perder o comboio, nem gosto quando o comboio se atrasa, mas gosto de andar de comboio. Gosto das estrelas, mais do que gosto da lua. Eu gosto de escrever e de ler. Eu gosto de pensar à noite. Eu gosto quando adormeço feliz. Gosto de ter a casa só para mim. Gosto ainda mais de ter a casa só para mim e para ele. Gosto muito quando ele dorme comigo em Aveiro. Gosto quando dividimos tarefas. Não gosto de o acordar cada vez que me mexo durante a noite. Gosto de camas grandes, apesar de quando durmo com ele gostar de dormir abraçada. Gosto da minha pedra e do parapeito da minha janela. Gosto do meu blog, mas já escrevi mais e melhor. Gosto da calma da minha terra mas também gosto da azáfama das grandes cidades. Gosto de rosas, de túlipas e de orquídeas. Não gosto, nem um bocadinho, de flores secas. Gosto de ensinar coisas ao meu afilhado mas não gosto nada quando ele chora e chora e chora por ser um mimalho. Gosto dos abraços do meu namorado. Gosto de me abraçar às costas dele, se é que percebem como isso se faz. Gosto de comédias românticas, de filmes de acção e de dramas. Não gosto de filmes de terror. Gosto de História. Gosto de Português. Não gosto de fazer contas, nem que a matemática tenha letras. Gosto de passar em todas as cadeiras. Não gosto de tirar más notas. Gosto de anatomia e do Sancho. Gosto de patologia mas detesto as professoras e as péssimas apresentações de ppt que fazem. Gosto de me deitar no sofá sem nada para fazer. Gosto ainda mais quando isso incluí estar deitada nas pernas do Zé. Gosto de viajar. Gostava de conhecer todo o mundo. Gosto de ajudar os outros. Gostava de fazer uma missão humanitária. Não gosto nada que me agarrem as pernas na água. Gosto de concertos e de ir com ele aos concertos.


"O ano de 2008 vai ser bom para as mulheres portuguesas? Sim, pelo menos no que respeita aos gostos dos homens. Escrevo isto porque, depois de uma ronda em tom de pesquisa por entre vários elementos do sexo masculino com idades compreendidas entre os 14 e os 84 anos, cheguei a uma conclusão que talvez seja óbvia para os homens, embora nada evidente para as mulheres: ter curvas é bom e as lombas não assustam.
Quando um homem olha para o corpo de uma mulher não vê o mesmo do que ela. Ele capta o conjunto, ela foca-se no pormenor. Ele fixa o que gosta, ela retém o que não lhe agrada. Ele associa a imagem a prazer, ela associa-a a princípios estéticos. O que quer dizer que quando uma mulher engorda um bocadinho, para ela isso pode representar um grande drama, enquanto ele nem sequer repara. Ou seja, para ela mais três quilos são um desastre e para ele apenas mais carne para agarrar.
O corpo perfeito é aquele que nós amamos. E uma pessoa aprende a amar outro corpo com o tempo. Primeiro habitua-se, depois vicia-se e depois já não quer mais nada.
Eis algumas verdades aparentemente inabaláveis para o universo masculino que recolhi na minha pesquisa caseira: a magreza é um mito e a magreza excessiva é um defeito; uma mulher sem ancas não é atraente porque não apela à procriação; o que faz um bom rabo é a forma e não o tamanho; o mesmo acontece com o peito. Isto quer dizer que o rabo pode ser grande e o peito pequeno, desde que um ou outro sejam bonitos. Também fiquei a saber que há barrigas que são sexy, que o que é mesmo mau é ter braços flácidos e que é muito raro uma mulher ter pés feios, embora a maior parte delas passe a vida a lamentar-se que padece de tal defeito.
Houve outros aspectos referidos como grandes qualidades e que muitas mulheres nem sequer pensam que podem ser importantes para os homens. O tom de voz, por exemplo, se for agudo, eles embirram. Eles reparam na forma de andar e não resistem a um bom sorriso. Os inquiridos foram unânimes quanto ao poder deste último, afirmando que todos, sem excepção, já se apaixonaram por um sorriso feminino. Uns falaram da importância de uma cintura marcada ou de umas pernas bem delineadas e não demasiado magras, outros da beleza dos cabelos compridos ou da elegância das mãos. Nenhum dos homens sabia quanto pesava a mulher ou namorada. Apenas os mais velhos sabiam quanto pesavam as noivas no dia do casamento porque as levaram ao colo.
Afinal, ter mais ou menos centímetros na cintura ou nas ancas não é um problema para eles. Alguns foram peremptórios em afirmar que uma mulher, por mais bem feita que seja, se não tiver outras qualidades, rapidamente se torna dispensável e que a beleza excessiva às vezes enjoa. Ouvi várias vezes a frase, «ela não era a mais bonita, mas…».
Há quem diga que quem o feio ama, bonito lhe parece. Vinicius de Moraes, perito em subverter ditados, dizia que quem feio ama, bonito lhe carece. O mesmo poeta, que gostaria de ter dormido com todas as mulheres do mundo se tivesse tido tempo, também dizia o amor é eterno enquanto duro.
Talvez haja aqui alguma sabedoria, com mais ou menos curvas e mais ou menos lombas."
Margarida Rebelo Pinto

Após a leitura desta crónica no livro da referida autora que estou a ler, intitulado "Onde reside o amor" achei interessante o que li e decidi postar. A beleza física têm-se tornado cada vez mais importante para toda a sociedade. E, até eu, que sempre fui uma desleixada, me começo a preocupar com isso e a ver defeito em todo o lado. Por isso, caros senhores e caras senhoras que, por um devaneio ou por falta de melhor para fazer, passem por aqui e leiam estas palavras, respondam-me, concordam com o que está dito nesta crónica?

Gostar ou não gostar, eis a questão - I

Eu gosto muito, mesmo muito, do meu namorado. Eu gosto de dormir. Eu gosto de coisas que não se podem dizer aqui. Eu não gosto que me acordem aos berros. Eu gosto do meu afilhado. Eu gosto de comer. Eu gosto de lasanha, de bolonhesa, de pizza. Eu não gosto de cenouras, nem de ervilhas, nem de kiwis. Eu, às vezes, gosto de mim, outras, nem por isso. Eu gosto do sorriso dele. Eu gosto da cor do meu cabelo, mas não gosto de perder tempo com ele. Eu gosto do sol, do mar e de sentir a areia molhada nos pés. Eu gosto de sentir o sabor da água salgada nos lábios. Eu gosto de biquínis, mas já gostei mais de me ver de biquíni. Eu não gosto de fatos de banho, mas gosto de triquinis na pessoa certa. Eu gosto do Verão, acho que já se notou. Eu gosto de música. Eu gosto de guitarra. Eu gosto de cantar, já gostei mais de tocar guitarra. Eu gosto quando ele canta ao meu ouvido, apesar de cantar mal. Eu gosto de ouvir rock, de indie, de metal, mas também gosto de baladas com uma boa letra. Eu gosto de ser rebelde, mas também gosto de romance. Eu gosto de namorar com ele. Eu gosto do Salvi et Spe. Eu não gosto quando o grupo se desleixa. Eu gosto de cinema. Eu gosto de ir ao cinema. Eu gosto de ver filmes e gosto de ficar colada neles. Eu não gosto do meu nariz. Às vezes gosto dos meus olhos. Eu gosto quando ele me olha nos olhos. Eu gosto quando o meu afilhado fala comigo e chama por mim, apesar de ainda não falar direito. Eu não gosto que os meus pais sejam injustos. Eu ainda gosto de ver desenhos animados. Eu gosto de ver séries. Eu não gosto da vida perfeita que as novelas mostram. Eu não gosto da fantochada que são os MCA. Eu gosto das minhas cidades, ambas. Eu gosto de passear no fórum com as minhas amigas, mas prefiro ir às compras com o meu namorado. Eu gosto quando a minha prima Joana está cá, mas não gosto de não poder estar sozinha com o Zé. Eu gosto dos meus primos, mesmo que eles sejam uns chatos. Apesar de tudo, eu gosto do meu irmão. Gosto de jogar à bola e de jogar volei. Eu gosto de ir para a piscina e gosto de fazer o pino na água porque é o único sítio onde o consigo fazer. Eu, às vezes, gostava de ainda ser criança. Eu gosto de peixe, e de carne, mas não gosto muito de legumes. Eu gosto de manga e gostava que ele gostasse de manga. Eu gosto de sumos de fruta naturais. Eu gosto de vodka. Eu não gosto de cerveja, mas até bebo. Eu gosto de roupa e de comentar a roupa dos outros. Eu gosto de fotografia, de fotografar e às vezes de ser fotografada. Eu gostava de fazer uma sessão fotográfica. Eu gostava de ganhar algum dinheiro com a música. Eu gostava de acabar o curso e ter emprego garantido. Eu gosto de pensar que o Zé vai passar no exame e, como é óbvio, não gosto de pensar o contrário. Não gosto de birras, mas gosto de fazer beicinho. Eu não gosto de ver as pessoas tristes e gosto de as animar. Não gosto de ter sinusite nem rinite alérgica. Eu gosto quando me dão razão, mas não gosto quando são complacentes. Eu gosto de boa educação. Gosto quando estou com ele. Normalmente, gosto dos ensaios do grupo. Não gosto de, neste momento, a minha consciência não estar totalmente limpa. Eu não gosto de saber o que sei. Eu não gosto de mentiras, de omissões, nem de traições. Eu gosto do amor. Eu não gosto que o destruam.

para que alguns reflitam...

"A fidelidade não é uma qualidade, é uma característica, por isso não é fiel quem quer, é fiel quem pode. E quem não pode faz o que pode para não ter remorsos e para que não ser apanhado. (...)
Esta é a génese do amor: dar e dar-se, entregar e entregar-se. Quem não se quer dar ou não se consegue entregar, não ama verdadeiramente o outro. Pode até ter por ele um afecto profundo, alta consideração e estima, mas nada disso é amor. O amor é outra coisa. É querer e querer e querer, todos os dias a todas as horas aquela pessoa. Querê-la por perto e querer que ela seja feliz. E se a queremos por perto e para nós, e se a queremos por perto e para nós como podemos aceitar que troque a nossa companhia por outra ou quem empreste aquele corpo que nos pertence a outro, ainda que em momentos fugazes? O amor, se é inteiro e pleno, não tem margem para infidelidades, a não ser que estas sejam desejadas de parte a parte. (...) Acredito que a infidelidade éuma armadilha; primeiro abraça-nos e depois estrangula-nos. E não há nada melhor para dar cabo de uma relação, ainda que esta se mantenha por muitos e bons anos.(...)"

Margarida Rebelo Pinto

How is possible?

"Quando mentes, tens que cobrir essa mentira com outra mentira o que significa que irás
sempre mentir, até dizeres a verdade."

A minha consciência é limpa e leve. Detesto mentiras, detesto omissões, detesto traições. Neste momento, a minha consciência não está assim tão leve, infelizmente. Mas estou a fazer tudo para mudar isso. Lamento, apenas, que muita gente não sinta peso na consciência suficiente. Não sentem, mas deviam. Tenho dito.

(Eu sei que este texto não tem sentido nenhum. Enfim, foi só um desabafo.)

Querido coração,

por favor, aceita que a vida não é justa, muitas pessoas não são justas e, no seu geral, o Mundo não é justo e isso não vai mudar. Já agora, aceita, por favor, que não te podes fechar assim quando te feram tão gravemente porque não estás sozinho e não te consegues curar sozinho. Aceita também, que por muito que tentes fazer as coisas certas, que por muito que tentes ser o mais perfeito e bondoso possível, haverá sempre alguém pronto para te provocar danos. Por isso, mantém-te atento, and...

do you know how many fucking times i've cried for you?



Vocês não gostam daquelas familias que são o autêntico esteriótipo de uma familia feliz? Eu gosto. Mas, do que eu gosto mesmo, é do facto de a minha parecer uma dessas famílias aos olhos dos outros. Contudo, parecer e ser são coisas distintas e, como as aparências iludem, a minha familia está longe, muito, muito longe de ser feliz. Ou melhor, eu é que estou muito longe de algum dia ser feliz aqui, com eles, e fazer verdadeiramente parte desta "familia".
Por isso, caro pai, cara mãe, caro irmão, por favor, DEIXEM-ME EM PAZ !

that's it (:



"Quando se gosta de alguém temos sempre rede, nunca falha a bateria, nunca nada nos impede de nos vermos e nem de nos encontrarmos no meio da multidão. Quando se gosta de alguém, ouvimos sempre o telefone, a campainha da porta, lemos sempre a mensagem que nos deixaram no vidro embaciado do carro desse Inverno rigoroso. Quando se gosta de alguém - e estou a falar para os que gostam -, vamos para o local do acidente com a carta amigável, vamos ter com ela ao corredor do hospital ver como estão os pais, chamamos os bombeiros para abrirem a porta, mas nada, nada nos impede de estarmos juntos, porque nada nem ninguém é mais importante que nós."

Fernando Alvim

Laços



Sabes, às vezes, tenho uma certa vontade, um certo desejo de me desprender de ti. Naqueles momentos em que estou mais irritada, contigo ou com o mundo, naqueles momentos em que me sinto injustiçada, naqueles momentos aborrecidos em que nada temos de novo para dizer um outro. Apetece-me. Não por completo. Não a termo definitivo. Apenas largar-te a mão, isolar-me no mais profundo silêncio, ficar aborrecida, chateada, até mesmo amuada. Por algumas horas, alguns dias. Provocar-te. Provocar-me. Esticar até aos limites a corda da nossa relação. Saber se correrias atrás de mim, se esperarias por mim, se chorarias por mim. Ou então, se te encherias de orgulho e seguirias com a tua vida sem mim.
Eu sei, sim, eu sei que o medo é o maior inimigo de um amor pleno e duradouro. Contudo, também sei que é um sentimento que está inevitavelmente colado a cada ser humano. Eu tenho medo. Por vezes, raras, é certo, eu ainda tenho medo. Medo de te perder. Medo que isto não resulte. Medo que o passado se repita. Como costumam dizer, ainda tenho fantasmas no sótão. São queridos, simpáticos, até deliciosos, na sua maioria. No entanto, alguns são mauzinhos e traiçoeiros. Esperam numa atenta vigília pela melhor altura para actuar. E quando menos espero, puff, surpreendem-me. Mal-educados. Não sabem manter-se no seu lugar. E depois vão-se, como se de uma brincadeira de miúdos se tratasse.
Em algumas ocasiões penso como seria ser livre outra vez. Só depender de mim. Não ter medo de te perder por simplesmente não te ter. Voar. Livre. Solta. Sozinha.
Mas, depois penso e reflicto. Alguma vez fui livre de ti? Alguma vez, desde que nos unimos, há já alguns anos atrás, soube viver sem ti? Fui feliz sem a tua presença? (Os fantasmas estão à espreita, tenho que me manter atenta) Não. A resposta é não. Definitivamente, sem qualquer espaço para dúvidas, não.
Provocas em mim um turbilhão de emoções que mais ninguém consegue provocar. Tanto és como um pequeno rio, que corre calmo e feliz pela minha vida. Como um furacão tempestuoso que me vira a vida de pernas para o ar.
Posso até, um dia, largar-te a mão, chatear-me, espernear, ter vontade de te bater e de te insultar. Posso até, um dia, quem sabe, afastar-me de ti por alguns momentos. Mas… Existe sempre um mas. Mas, nada disso vai fazer com que te solte totalmente. Pois o que nos une, não são mãos, não são dias, não são horas, não é o corpo. São laços. Laços invisíveis, mas fortes, duros, inquebráveis. Laços que se fortaleceram com o tempo, com os actos, com a amizade e com o amor. Laços esses que não vou pedir para me devolveres porque já nem eu sei como os fazer soltarem-se de ti, de mim. Laços de um amor pujante, robusto, incalculável, enriquecido por cada momento partilhado, incondicional. Laços que me fazem não conseguir largar-te a mão, mesmo quando a mão dada não significa a paz total na nossa relação. Afinal, qual grande amor não tem o seu drama e a sua frustração?



"Se eu pudesse, agarrava-te todos os dias nos meus braços, cantava-te músicas de embalar até fechares os olhos, lia-te histórias e inventava-lhes o fim, deitava-te nos meus braços e esperava que adormecesses, entrava nos teus sonhos e pintava-os de cores e sons perfeitos, depois acordava-te ainda cedo, devagar, abria três dedos da persiana, punha o John Cale ao piano, pegava-te nas mãos até acordares, trazia-te o pequeno almoço à cama, corn flakes e uma maçã verde, dançávamos como sempre fazemos, depois punha o banho a correr e ficava quieta, à espera que começasses o teu dia ao meu lado, sereno, seguro, tranquilo, pacificado contigo e com o mundo.
Se eu pudesse, plantava ramos de alfazema mágicos que cresciam até ao fim do dia, apanhava-os e espalhava-os pela casa e desfazia folhas nas gavetas, pendurava os quadros que não sabes onde pôr, lia os teus livros e escrevia-te cartas de amor, depois sentava-me no sofá a olhar lá para fora e a pensar que não há nada melhor na vida do que amar...
Se eu pudesse, os comboios andavam mais depressa, os aviões não faziam barulho, não havia portagens e as auto-estradas eram automáticas, eu punha um carro numa faixa e a estrada andava sozinha, chegava aí num instante, tinha tempo para estar e regressar, ou então metia-te num avião e levava-te para um lugar onde nunca fomos, tu ias de olhos vendados e tampões nos ouvidos, não sabias nada mas confiavas em tudo, então chegávamos a um canto sossegado, perdido dos homens e do mundo, deitava-te em cima de uma cama enorme e branca e amava-te durante horas e sem tempo, até adormeceres outra vez nos meus braços. E de olhos fechados, podias imaginar a vida que sonhas mas ainda não conheces, podias ver o futuro a passar-te à frente, fazias as pazes com o teu passado e percebias que podemos ter aquilo que sempre quisemos, que nada é impossível quando o que queremos é verdade e está certo. (...)
Se eu pudesse, levava-te agora para casa, sentávamo-nos à lareira a conversar, explicava-te porque é que um dia reparei que existias e sem querer me esqueci do meu coração entre os teus dedos..."

Margarida Rebelo Pinto


"É carinho, é paixão, é algo verdadeiramente sentido, é quase musical, é realmente amor (:"



No dia em que os porcos ganharem asas, os cavalos falaram e as vacas forem cor de rosa,
eu serei capaz de explicar, perfeitamente e sem margem para erros, tudo o que sinto por ti e tudo
o que nos une. Até lá, sei que és tudo o que quero, para toda a vida.

someday...



Um dia, irão pagar por todas as lágrimas que fizeram correr desesperadamente pelo meu rosto, no silêncio do meu quarto, por todas as palavras frias e crúeis que proferiram e que maceraram e lastimaram o meu pobre coração, por todas as injustiças que cometeram em prol de sabe-se lá o quê, pelas imensas vezes que me tiraram a força, que me tiraram o chão, que me tiraram a esperança, sim, essa que é a última a morrer, que me escureceram o céu com golpes traidores e baixos. Um dia, vão perceber o quanto erraram enquanto se achavam os melhores, o topo dos idealistas, as excelentes pessoas, a familia perfeita.
Um dia, e eu sei que esse dia irá chegar, eu ficarei apenas impávida e serena a assistir. Se me vai custar? Sim, vai custar. Mas custa-me muito mais agora. É bastante mais dolorosa esta luta inglória por ser melhor, por ser a melhor, por vos agradar, por ser respeitada e valorizada. Por isso, quando esse dia chegar, lembrar-me-ei que é merecido, bem merecido. E mal percebam todo o mal que fizeram, eu pedirei aos céus para parar com a sua justiça divina. Mas, um dia, vocês vão aprender. Um dia, vão "pagar" por tudo. Todos.
Um dia, esse triste dia chegará e eu nada terei que fazer. Um dia.

That's it, I quit, I'm moving on.

(Jo)Zé ♥

 When the rain
Is blowing in your face
And the whole world
Is on your case
I could offer you
A warm embrace
To make you feel my love

When the evening shadows
And the stars appear
And there is no one there
To dry your tears
I could hold you
For a million years
To make you feel my love

I know you
Haven't made
Your mind up yet
But I would never
Do you wrong
I've known it
From the moment
That we met
No doubt in my mind
Where you belong

I'd go hungry
I'd go black and blue
I'd go crawling
Down the avenue
No, there's nothing
That I wouldn't do
To make you feel my love

The storms are raging
On the rolling sea
And on the highway of regret
Though winds of change
Are throwing wild and free
You ain't seen nothing
Like me yet

I could make you happy
Make your dreams come true
Nothing that I wouldn't do
Go to the ends
Of the Earth for you
To make you feel my love



"Quando contei à minha namorada que estava doente, ela chorou.  Quando entrei no avião para depois ser operado, ela nem se despediu.
Eu tive sorte e encontrei um dador de coração, mas quando eu voltei a casa, não consegui encontrá-la.
Ninguém me queria dizer onde ela estava , então perguntei à mãe dela, e com as lágrimas nos olhos, ela respondeu:
- Eles não te disseram quem te deu o coração?"
(texto retirado daqui)

Cuida bem do meu coração. Não lhe faças mal.
Não lhes provoques qualquer ferida, amolgadela ou cicatriz.
Porque o meu coração é teu. E, se um dia precisares, dar-to-ei sem hesitar.


Um dia, eu vou passar a ser mesmo a má da fita.

Fim de semestre perfeito: check

Amo-te, sem receios, dúvidas, limites ou porquês. Amo-te, assim, incondicionalmente, para sempre.


e acordar nos teus braços é algo que quero (vou)
fazer para o resto da vida.

~

eu conheço um país, um mundo, uma sociedade.

Acabei de verificar no meu facebook que fui convidada para um evento que se intitula «Eu conheço um país...», a intenção é falarmos sobre o nosso país. Até ai tudo bem. O problema está quando nos dizem que só podemos dar uma opinião positiva sobre o nosso país. Aí eu penso, será que voltamos aos tempos de ditadura e da inexistência de um bem essencial chamado liberdade de expressão? Não pensem que não tenho nada positivo para falar sobre Portugal, porque tenho, muitas coisas até. Contudo, deitei a hipócrisia fora logo que me começei a assumir como gente, logo que percebi que havia uma consciência e que todos possuimos além de importantes direitos, os, não menos importantes, deveres cívicos.
Como tal, eu conheço um país, sem qualquer dúvida, lindo, recheado de belas paisagens, com uma óptima gastronomia, com pessoas no seu geral extremamente acolhedoras e sociáveis e, bem menos arrogantes e frias que a restante Europa, eu conheço um país que tem história, que tem um fado, que tem o fado. Eu conheço um país recheado de coisas boas, de qualidades, de mistérios por descobrir. Eu conheço um país que é meu, que posso chamar de meu e que será sempre meu.
Por outro lado, este meu Portugal não tem futuro para mim, não tem emprego para mim, não tem desenvolvimento económico que vá suportar todo o esforço, empenho e trabalho que tive ao longo da minha vida escolar e que tenho e continuarei a ter ao longo da minha vida académica.
Conheço um país que está na banca rota, onde se fazem crises políticas por ambição, por sede de poder, por falta de competência, de profissionalismo, por excesso de corrupção, por divergências políticas que se tornaram, não sei quando, muito mais importantes do que a boa governação por parte do Estado e dos seus políticos.
Conheço um país em que as taxas de desemprego aumentam a cada dia, em que milhares de licenciados com inúmeras qualificações estão a trabalhar num balcão de supermercado (não me entendam mal, considero um trabalho digno como todos os outros), estão no desemprego, ou então estão simplesmente a viver às custas dos pais, que trabalharam toda uma vida no sonho de lhes proporcionar um futuro promissor, um futuro melhor e que agora além de verem todo esse esforço não ser recompensado, continuam com encargos para suportar as despesas e as frustrações dos filhos que nem um primeiro emprego conseguiram que lhes garantisse o fundo de desemprego.
Eu, sim, eu, apesar da minha tenra idade perante muitos, conheço um país no qual tenho que viver no sonho que irei conseguir vingar na minha àrea mas mantendo os pés assentes na terra e percebendo que, provavelmente, daqui a uns anos terei que abandonar este país que me viu nascer, que me viu tornar-me mulher, em busca de um futuro melhor, de um emprego devidamente remunerado.
Conheço um país em que a quantidade de jovens com problemas emocionais e psiquiátricos aumenta por falta de saídas profissionais, por falta de futuro nas àreas que desejam. Conheço um país com uma exigência extrema na formação escolar e académica dos seus jovens mas que não tem futuro para os mesmos.
Eu conheço um país em que, infelizmente, já existem pessoas a passar fome, já existem pessoas a perder carro, casa, emprego, familia por falta de condições monetárias. Conheço um país em que os ricos são cada vez mais ricos e em que os pobres, são cada vez mais pobres.
Neste meu país, a justiça tarda e falha. Neste meu país, o jornalismo é fraco, vendido, hipócrita e desinteressante. Neste meu país, os criminosos são poupados dos seus crimes e nada é feito contra isso. Neste meu país, mesmo após todas as revoluções feitas, continuam a existir priveligiados e oprimidos. Neste meu país, as pessoas são reconhecidas e fazem dinheiro não pela sua qualidade, competência, bom gosto, decência e inteligência mas pela falta dela. Neste meu país, as taxas de IVA são maiores no leite do que nos bilhetes para jogos de futebol. Neste meu país, pagamos mais pela gasolina, pelo gás, pela luz do que nos Estados Unidos da América. Contudo, neste meu país, tudo funciona como nos restantes países do Mundo. Por isso digam-me, é só de mim ou o Mundo está mesmo perdido?
Vivemos numa sociedade corrompida, materialista, dura, fria, cruel. Vivemos numa sociedade que permite e compactua com violentas agressões, com guerras, mortes e massacres provocados pela sede do poder, vivemos numa sociedade em que ditaduras são apoiadas, que abre e cessa fogo constantemente a seu bel-prazer, que destrói o planeta e o ambiente, em troca de bens, supostamente, maiores: petróleo, dinheiro, poder. Vivemos numa sociedade que perdeu a noção da importância que cada pessoa tem nela. Vivemos numa sociedade que não consegue ver para além do seu próprio umbigo.Vivemos numa sociedade que, em algum momento que não fui capaz de presenciar, passou a exigir todos os direitos cívicos que possui e tornou-se alheia a todos os deveres. Vivemos numa sociedade que só consegue reclamar, queixar-se, pedinchar mas que, na hora de agir, de provocar a mudança, se acobarda ou preenche o seu tempo com coisas mais productivas e importantes que tornar o país, o mundo e a sociedade em que vivemos melhor. Vivemos numa sociedade em que o racismo continua a existir em enorme quantidade, o preconceito é, além de tolerado, amado, a xenofobia é aclamada e as diferenças entre sexos continuam a notar-se brutalmente. Vivemos numa sociedade que compactua com culturas ignorantes e intolerantes em que homens e crianças espancam, queimam, torturam, mutilam e enclausuram mulheres, sem sequer terem consciência que sem a sua existência não saberiam o significado da palavra vida. Vivemos numa sociedade cega, surda e muda. Vivemos numa sociedade que perdeu os seus valores.
E o que fazemos para mudar? Nada.
Eu quero fazer, ou melhor, eu tenho esse sonho e vou lutar por ele. Eu quero tornar o Mundo melhor, ajudar quem precisa, não descartar os meus deveres cívicos. Eu, apesar de ser só uma pessoa, que no meio de aproximadamente 11 milhões de portugueses e de 6 mil milhões de pessoas que habituam o mundo, nada valho e o que faço pode parecer para muitos insignificante, estou a contribuir para mudar o Mundo. E a minha contribuição não irá revolucionar toda a sociedade mas irá mudar um alguém, irá ajudar outro alguém sem nome, sem rosto, e esse alguém mudará ou ajudará outro alguém e assim sucessivamente, porque é assim que se vive em sociedade e foi disso que nos esquecemos há muito, muito tempo. Não vou tornar as pessoas más em pessoas boas. Mas vou fazer as pessoas boas tomarem consciência de que podem fazer melhor, de que também importam nesta sociedade, neste mundo, neste país. E a minha contribuição passa por gestos simples, como escrever este texto dando a minha opinião sincera, directa, sem hipócrisias, como votar, de consciência limpa, sem se deixar manipular por falsas promessas ou por ideais ridículos, como fazer o melhor que posso para viver em sociedade, como cuidar o melhor que posso do planeta. E por gestos maiores, como o sonho que tenho de, um dia, poder melhorar de alguma forma os cuidados de saúde deste país e de outros que precisem.
Por isso, de que é que o resto da sociedade está à espera? Todos importa, todos valem algo nesta enorme equação! Eu não quero ser cega, não quero ser surda, não quero ser muda. Adorava que, pelo menos mais uns alguéns, também não quisessem.

caros seguidores,

infelizmente o meu blog/o meu computador não anda a funcionar nas suas melhores condições, por esse motivo eu não consigo ver os meus seguidores. Por esse motivo, peço a todos os meus queridos seguidores que, caso estejam interessados em que eu saiba que me estão a seguir e caso queiram que eu vá espreitar os cantinhos deles, o favor de me enviar um comentário com a informação de que me estão a seguir e o respectivo link para os seus cantinhos. Peço, desde já, desculpa por não conseguir manter-me actualizada neste ponto.

Muito obrigada meus caros (:

taras e manias



Pois é meus caros, eu não gosto de ouvir nãos, simplesmente não gosto. Não gosto mesmo nada.
Por muito fundado e justificado que o mesmo seja, não gosto. Pode ser egoísmo, infantilidade ou ainda capricho, mas fico amuada, irritada e até mesmo insuportável quando os ouço e não os queria ouvir. Na verdade acho que raramente quero ouvir um «não».
Enfim, são coisas. Cada um com a sua mania. E eu com as inúmeras que possuo. Fuck that.


And now, I'm gonna sleep.
Good Night.

True love ♥



You're my first, my last, my everything ♥

«Tudo o que ele queria era divertir-se. Tudo o que aconteceu foi conhecer uma pessoa que lhe mudou o mundo, ficou com medo, mas lá no fundo sabia que eram feitos um para o outro. Poderia não acreditar num para sempre, mas agora está à procura dele. Junto com ela

by: Sílvia Sampaio, about mine trully love story

06:35


Enquanto toda a gente está (quase) a acordar e a levantar-se para ir para o trabalho, para a escola ou para todas essas coisas aborrecidas, eu estou a chegar a casa para dormir. Ai Enterro, a quanto obrigas! ;b
Bom dia para vocês, boa noite para mim! :b


« E a muito mais se chama amor. Chamamos amor à chama que invade o meu corpo ao gritar pelo teu. Chamamos chama ao fogo que queima em meus olhos quando estes tocam os teus. Chamar amor é chamar o teu nome sem usar a voz. Chamar amor é conhecer o que sentimos em conjunto. Ao mesmo tempo, mais do que o querer chamar por nosso amor, sinto desejo da sua presença, do seu sentido. Desejar não se sobrepõe a querer. Desejar intensifica toda e qualquer coisa que eu sinta e queira sentir por ti. Eu desejo-te, meu amor, em todos os sentidos, em toda a parte do meu mundo, no mais profundo pensamento. O meu sonho é desejar-te, a minha realidade alcança a vontade de te querer e ultrapassa a necessidade de te desejar. Chamar-lhe-ia sentir a sensação que me controla ao estar junto a ti. Sentir é o sentimento sensível que me prende e me impede de fugir para outro pensamento que não o de te querer mais e mais. Deste amor não espero nada mais que tudo. Eu não espero dele o que não fizer, mas espero por ele para poder fazer e refazer tudo o que quiser. Não sou capaz de lutar para poder esperar a vontade de o querer viver. Não sou capaz de esperar o desejo de o chamar. Não sou capaz de querer apenas cada momento dele já vivido nem cada momento por viver. Mas garanto ser capaz de lutar, esperar, querer, desejar, chamar, viver e sonhar todos os dias quer longe ou perto. Não se transmitem em palavras sentimentos que sinto por ti. Nada serve suficientemente para falar deles. Nenhuma palavra dita ou até mesmo sentida é palavra capaz de falar de amor. Ou até as palavras pensadas da cabeça ou do coração, quem sabe, podem criar dialogo entre sentimentos e emoções. Nada é forte quanto este amor. Ele fala por si sem usar as palavras nem gastar a minha voz. Ele fala quando não fala. Diz o que não diz, o que quer e o que não consegue dizer, mesmo sem dizer absolutamente nada. O nosso amor fala calado, anda parado. Ele vive no tempo passado, no tempo presente, no tempo futuro. Vive num tempo condicional. Dá vida ao tempo mais-que-perfeito. Faz tudo isto sem sair do tempo em que queremos que ele esteja. O amor que nos une é uma asa livre que nos faz voar por todos os lugares. É um pássaro que voa em sítios desconhecidos. É uma borboleta cheia de cor que completa os nossos dias e, mesmo sem luz, ilumina as nossas noites. Não nos deixa ter medo, este amor. O sentimento que é meu e teu é tal como um pincel cheio de cor sem mãos para o desenharem. Ele pinta a sua própria cor com a cor da sua alma. Trata-nos tal como um só. Faz-nos duas metades completas, dois encaixes perfeitos que formaram um só caminho. sem poder explicar, ele guia-nos na nossa estrada incompleta. »

Texto retirado daqui (:

chamam-lhe amor ♥


Sabem quando vocês têm a sensação de que têm tudo o que desejam para serem felizes? Quando se sentem completamente felizes e realizados, independemente dos problemas que possam ter? Quando todos os problemas se apagam e tudo o que vos apetece é gritar ao Mundo o quanto estão felizes? Sim, essa sensação raríssima e quase inexplicável. Eu senti isso, eu sinto isso neste perfeito momento, eu sinto isso. Sem medos. Sem receios. Sem preocupações. Só uma suprema felicidade e muito amor para dar, e receber. Sabem?
E sabem a que é que isso se deve? Ao amor total, infindável, incondicional que sinto por ele. Ao sorriso que só consegui tirar do rosto enquanto dormia. A toda a beleza, a toda a pureza, a toda a perfeição da noite que tive, da manhã que tive, do namorado que tenho. A cada sorriso trocado, a cada beijo dado. Ao abraço e aconchego da pessoa que amo durante toda a noite, ao cheiro do corpo dele infiltrado no meu corpo, na minha pele, nas minhas narinas, em todo o meu ser, à companhia ao acordar com um beijo sempre pronto e um olhar carinhoso. À maravilhosa sensação de que o Mundo se resume apenas a duas pessoas, eu e tu, tornadas numa só, num nós.
Estou feliz. Porra, estou mesmo feliz. Ele põe-me assim feliz, nas nuvens. E querem saber um segredo? Eu amo-o a cada minuto mais, e mais, e mais, e mais.

«és o amor da minha vida»,
disse ele e eu quase chorei (':
Benfica tu és grande, só é pena hoje teres sido uma grande merda -.-'
E se eu agora fechar os olhos e desejar com muita força, será que quando os abrir já estarei no fim de tarde de amanhã? *.*

Afinal ficas bastante bem comigo, e para mim não existe lugar melhor no Mundo
do que estar do teu lado.

eu amo-te ♥

one more (x

1. Foto do teu perfil do Facebook


2. Uma foto tua há um ano atrás


3. Uma foto que te faz feliz


4. Uma foto do teu animal .
(é o único animal que tenho lá em casa ;b ahahah)


5. Uma foto tua

6. Uma foto que te faz rir

7. Uma foto de alguém que tu amas
(mais do que tudo no Mundo ♥)

8. Uma foto tirada por ti

9. Uma foto tua com uma pessoa da tua família
(Afilhado ♥ )
10. Uma foto tua em bebé
(não tenho scaner para digitalizar uma foto)

11. Uma foto do teu filme preferido

12. Uma foto dos teus melhores amigos
(melhor amigo, namorado, TUDO ♥ )
13. Uma foto da tua turma
(alguns vá xD )

14. Uma foto que te faça chorar
(isso depende das alturas xD)

15. Uma foto tua e de alguém que tu amas

16. Uma foto de uma festa
(Integr@-te  2010 :b)

17. Uma foto tua bêbeda
(nunca estive bêbada, por incrivel que pareça xD )

18. Uma foto de que tenhas saudades
(grandes quintas em Aveiro)

19. Uma foto de uma visita de estudo

20. Uma foto de algo que tu gostas de fazer

(caminhar na praia *.*)

21. Uma foto tua em pé

22. Uma foto da tua cidade
Guimarães *.*
aveiro.jpg
Aveiro :b
23. Uma foto tua com o teu cabelo bonito
(dizem que está bonito aqui, enfim xb)

24. Uma foto de uma noite que tu gostaste

25. Uma foto de um fim de semana

26. Uma foto do verão passado

27. Uma foto de alguém que tu achas atraente