ajuda, precisa-se !


Ainda vou enlouquecer com a quantidade de ideias que passam pela minha cabeça a toda a hora para conseguir estar contigo!

A minha mãe está verdadeiramente insuportável e controladora, odeio!
Ela acha que ganha o quê a tratar-me como se fosse uma prisioneira?

dispensa titulo


«Sabes, continuo a achar que aquelas três horas foram as mais perfeitas e as mais felizes da minha vida e ninguém apagará isso NUNCA!»

e isto não se precisa de escrever, sentimos apenas.
Pura perfeição! Puro sentimento!

Lembras-te?



Não quero mais dormir! Não, se a dormir sonho contigo. Não, se enquanto durmo tu vives no mais profundo do meu inconsciente possuindo uma força suprema sobre ele. Não quero dormir! Quero ficar acordada! “Não adormeças! Não feches os olhos! Mantêm-te acordada! Sabes bem que não queres sonhar com ele. Ou será que queres?”
Sempre que voltas trazes contigo demasiadas recordações e um turbilhão de emoções que causam o caos na minha vida e no meu subconsciente. E voltas sem nunca ter intenção de ficar. Tu voltas, voltas sempre, porque sempre voltamos às nossas origens e eu sou parte das tuas origens. Mas voltas apenas para que te console, para que satisfaça o mais recôndito desejo que ainda nutres por mim. Nunca voltas por mim, nem para mim. Voltas por ti, só por ti. E logo te vais quando te voltas a achar muitíssimo apaixonado. Nunca o estás, sabes?
Não quero dormir! Mas de que me serve este esforço para não adormecer, se agora mesmo acordada, estou a pensar em ti e não consigo parar de o fazer?
As recordações pairam no meu subconsciente como uma nuvem negra que anuncia chuva. (Começou a chover!) Chovem torrencialmente lembranças de um «nós» já longínquo. Aqui, sentada aos pés da cama, recordo os nossos melhores momentos. Tu eras tão meu e eu era tão tua naqueles momentos.
Lembras-te do nosso primeiro beijo? Sim, aquele que estava carregado de vergonha e ansiedade. Sim, aquele que pareceu de novela. Sim, aquele em que para me calares me puxaste para bem junto do teu corpo e colaste os teus lábios aos meus por breves instantes para logo depois me prenderes num abraço super amoroso e me sussurrares ao ouvido uma única palavra, com a tua voz doce de menino, um único sentimento, enquanto eu emanava o calor do teu corpo e respirava o perfume da tua pele, tão quente, mesmo com o frio de Outono que já se começava a fazer sentir. Lembras-te de tudo isto? Tens que te lembrar! Foi o nosso primeiro beijo. O primeiro de muitos que pareceram tão poucos… Lembras-te?
As recordações continuam a surgir. Parece que a chuva veio para ficar e a nuvem vem carregada e bem preparada para uma tempestade.
Lembras-te daquela nossa tarde? Esta sim, eu sei que te lembras. Independentemente do motivo pelo qual te lembras, eu sei que te lembras bem. Aquela tarde foi o nosso auge, foi o ponto alto do nosso (amor?) relacionamento. Aquela tarde teve amor, digas o que disseres, aquela tarde teve amor! Foi tudo o que sentiste naquela tarde que te assustou, não foi?
Lembras-te do calor dos nossos corpos entrelaçados como dois amantes apaixonados? As horas passavam lá fora contudo, para nós, as horas pareciam paradas, o resto do mundo parecia algo inexistente dentro daquelas quatro paredes, enquanto me olhavas daquela forma cheia de carinho e desejo. Lembras-te do arrepio por todo o corpo que se fazia sentir a cada vez que a nossa pele se tocava, num toque puro e suave, a cada vez que as nossas vozes roucas se faziam ouvir naquele quase profundo silêncio? Lembras-te das borboletas que voavam na minha barriga cada vez que os nossos lábios se juntavam num beijo ora calmo, ora louco? Também as sentias? Lembras-te do nosso beijo de despedida, o último beijo daquela tarde, o último beijo da nossa história? A chuva caia forte lá fora e nós beijávamo-nos, uma última vez, alheios ao mundo, enquanto os vizinhos nos espiavam pela porta entreaberta e quase podiam sentir a saudade que nós já começávamos a sentir. Lembras-te? Diz-me que te lembras.
Um dia quis fazer-te acreditar que aquela tarde não tinha sido especial por orgulho de admitir a verdade. Foi especial sim, foi a nossa tarde e será sempre a nossa tarde, apenas nossa.
Lembras-te dos medos que tivemos que ultrapassar juntos? Lembras-te do que aprendemos um sobre o outro? Lembras-te que sei mais sobre ti e te conheço melhor que quase toda a gente? Conheço de cor as tuas expressões faciais, o teu sorriso, o teu olhar. Conheço de cor os teus medos, os monstros que te atormentam a cada segundo. Conheço de cor as tuas fraquezas e as tuas fragilidades. Conheço de cor muitos dos teus desejos, dos teus sonhos, dos teus projectos futuros. Conheço de cor até cada traço do teu corpo bem feito. Lembras-te?
A nossa história não era perfeita. Na verdade, tinha algumas incongruências bastante grandes e ainda vivíamos no meio de mentiras. Mas tinha sentimento! Tinha o carinho, a ternura e a cumplicidade de uma verdadeira história de amor e tinha a paixão, o desejo e a sensualidade de dois amantes apaixonados. Sabes, para mim chegava. Eu era feliz assim. Sim, era mesmo feliz assim. Acordar de manhã sabendo que gostavas de mim, que me desejavas, que iria sentir a ternura dos teus lábios e o calor da tua pele uma vez mais, eram os meus motivos de júbilo. Não precisava de nada mais, apenas queria que fosses meu, como eu era tua.
E um dia, tudo acabou… Lembras-te dessa noite? Tu falavas e tentavas arranjar mil e um motivos para a nossa separação, tentavas encontrar uma forma de tornar as coisas mais fáceis. Encontras-te? Sabes que não encontraste porque nem tu acreditavas nas tuas próprias palavras. E sabes porquê? Porque tu, tal como eu não querias seguir aquele caminho, sem mim, sem nós. Enquanto te esforçavas por me fazer compreender-te eu pouco te escutava, contudo procurava com todas as minhas forças respirar todo o perfume que se libertava dos teus poros para poder guardá-lo para sempre na minha memória, pois eu sabia que não voltarias atrás na tua decisão. Naquela noite não tive vontade de chorar, não tive vontade de berrar e implorar aos ventos que te trouxessem de volta, não tive vontade de te mostrar os imensos contra argumentos que tinha para a tua decisão. Pelo contrário, naquela noite tudo foi calmo, tudo foi silencioso e até algo terno. Despediste-te de mim, beijando-me a face com carinho como se de uma despedida dolorosa se tratasse. E tratava-se. E partiste, olhando de relance para trás como se quisesses recordar o meu rosto que permanecia ali calmo, fixando-te, sem lágrimas. A minha única vontade naquela noite era correr atrás de ti, abraçar-te, dizendo-te ao ouvido que tudo iria ficar bem, só precisávamos de nós. E beijar-te com todo o amor e carinho que sempre te dei e talvez, talvez assim ficasses. Ficavas?
Lembras-te dos nossos momentos? Lembras-te das nossas birras? Lembras-te dos nossos risos e sorrisos? Lembras-te das nossas tristezas e das nossas lágrimas? Lembras-te dos nossos sonhos e das nossas promessas? Lembras-te dos nossos segredos? Lembras-te de mim? Lembras-te do meu perfume? Lembras-te de nós? Lembras-te da nossa história que se perdeu no fio do tempo? Lembras-te?! Então não te esqueças. Por favor, nunca esqueças.
Quero dormir, mas não quero mais sonhar contigo. Quero dormir sem ti no meu subconsciente. Não quero sonhar contigo enquanto tu sonhas com ela(s). “Dorme! Dorme! Dorme! Afasta a nuvem, põe-te debaixo do teu coberto. Sim, aquele que ele te mostrou como funciona. Dorme! Dorme!”. É a voz do meu subconsciente, vou obedecer. Fechei os olhos e tu desta vez perdeste a batalha. Boa noite!

«Não deites fora as recordações!»

eu não vou deitar as minhas, por isso, nada melhor do que escrever.

Finalmente de volta a Portugal !
Home, sweet home!

imutável

(este texto é ficcional, embora baseado em alguns factos reais e
surgiu dos meus devaneios mentais numa tarde chata.)

Naquela manhã a estação encontrava-se deserta. O silêncio e a calma reinavam naquele local e o comboio tardava. O tempo parecia imutável e o comboio nunca mais chegava à estação, à nossa estação, onde eu te esperava inquieta. Tu, tal como o comboio, tardavas em chegar enquanto eu ia esperando ansiosamente por esse momento, o momento em que chegarias e decidiríamos o nosso futuro, mal o comboio efectua-se a sua habitual paragem naquela estação.
Por breves instantes fechei os olhos, vendo a tua imagem dentro de mim, vendo o teu corpo alto, esguio, bem formado, a tua tese morena, os teus olhos verdes e doces fixando-se apenas em mim, como tantas outras vezes fizeram, e o teu sorriso rasgado iluminando o teu rosto, desejando durante todo esse tempo que chegasses rapidamente, assim como te encontravas na minha imagem mental.
Abri os olhos esperançada e qual o meu espanto quando te vi. Sim, tu estavas lá, na nossa estação, mas o teu rosto já não estava iluminado pelo teu sorriso e o teu olhar já não era doce e exclusivamente meu como outrora. A minha imagem mental de ti caiu por terra e deu lugar a um rosto triste, fechado e a um olhar distante e sem a paixão que sempre nos uniu.
Com a voz fraca devido à dor de te ver assim, tão perto e tão longe do meu ser, pedi-te que viesses para o meu lado, para que, pelo menos uma última vez, entrássemos juntos no mesmo comboio e seguíssemos o mesmo caminho de sempre que nos levaria ao nosso lugar, ao nosso cantinho secreto. Porém, tu recusaste-te a fazê-lo.
O comboio chegou à linha do lado em que me encontrava. Momentos depois outro comboio chegou à linha do teu lado. Por entre as pequenas janelas dos dois comboios vi-te entrar no comboio errado.
“Errado! Não vês que é errado?! É errado o que estás a fazer! Porque foges de mim se ainda sou uma grande parte de ti? Porque te acobardas agora que o sentimento entre nós começa a crescer? Porquê?”.
Queria dizer-te tudo isto, mas não passaram de devaneios da minha mente devido ao nó na garganta que aquele turbilhão de emoções me provocou.
Os comboios partiram. Primeiro o comboio no qual deveríamos seguir e posteriormente o comboio no qual decidiste partir, tão erradamente. E eu fiquei ali parada na estação, que agora já não era nossa, observando-te partir sem sequer olhar para trás.
Sabia que se tivesse corrido no momento em que te vi entrar ainda teria apanhado aquele maldito comboio que te levava para longe de mim, contudo não o fiz. Em vez disso, permaneci naquela estação, no banco mais calmo e escondido, vendo a azáfama com que os comboios e os seus passageiros se movimentavam, até ao anoitecer. E o tempo permaneceu imutável para mim, naquela estação.

M *


Perdoa-me! Perdoa-me por nem sempre ser a melhor amiga para contigo. Perdoa-me por te magoar, por te ter magoado. Juro, não o faço por mal ! Trespassou-me o peito ver o teu comentário (só o vi agora, perdoa-me por isso também), perceber que te magoei, que te continuo a magoar, mesmo sem intenção. Sabes, por vezes esqueço-me que debaixo dessa tua capa de protecção, dessa tua admirável garra, força e ambição, tu também és uma rapariga frágil. Perdoa-me por isso... Perdoa-me por tudo...
Eu nunca me esquecerei de ti, nunca minha amiguinha de infância! Foram treze anos juntas, treze longos e ao mesmo tempo curtos anos. Ao longo de todo este tempo discutimos muito, rimo-nos muitos, chateamo-nos muito, partilhamos muito. Como dizemos, vivemos cerca de vários momentos juntas. Momentos tristes, alegres, hilariantes e deprimentes, mas todos eles, sem excepção, especiais.
Tu serás sempre especial para mim, acredita! Ainda te acreditas em mim? Se não acreditas, confia pelo menos nisto: eu gosto bastante, bastante de ti, sabes?
Não vou mentir, nunca te considerei a minha melhor amiga. As nossas personalidades são bastante diferentes e, por vezes, tenho dificuldades em compreender-te e tu em compreender-me. Contudo, sempre foste importante na minha vida, uma parte muito importante da minha vida. Sei que muitas vezes te sentias de parte, porque não te contava certas coisas (embora no fim acabasse por contar, quase sempre), desculpa. Não era por falta de confiança, simplesmente era um medo meu, achava que não me irias perceber e dói sentir-me incompreendida.
Perdoa tudo o que fiz de errado. Eu tento ser o mais perfeita possivel, mas custa, sabes?
Não aches que tudo o que está aqui escrito é treta, não é! Muito pelo contrário, é muito sentido! Acredita nas minhas palavras, por favor, acredita! E desculpa todas as minhas imperfeições.
Também te amo, embora nunca o tenha dito, sabias?

Forgive me

não é confusão, é a realidade

(Sabes, tenho imensas saudades dos teus beijos delicados na minha testa.
Mas aprendi a sobreviver sem eles e com a tua presença, ausente)


«Quando as coisas deixam de durar, alteram-se. O simples facto de deixarem de ser altera-as, por mais que procuremos fazê-las estancar. És a excepção à regra, disse-te em tempos ao ouvido num leve sussurro. E volto a repeti-lo, agora, longe de ti. Eu amo-te, alguma vez te disse?»

Amei este texto !
http://takemetoanotherworld.blogspot.com/

sorrir é o melhor remédio






Muitas coisas têm acontecido nos últimos tempos. Maioritariamente coisas más... Perdi as pessoas mais importantes para mim. Bom, não as perdi de todo, mas as coisas não são iguais, nada iguais.
No mais fundo de mim, tudo o que sinto é mau e doloroso. A complicação dentro de mim é tanta que nem consigo explicar, nem mesmo por palavras.
Mas sabem que mais? Azar! Neste momento não me apetece voltar a soltar rios e rios de lágrimas que destroiram a minha alegria à sua passagem. Não me apetece voltar a estar triste por coisas e pessoas que não o merecem.

- Eu continuo a ser eu e o meu sorriso NUNCA morrerá!

idolos


Amanhã vou conhecer o João Manzarra.
Adoro-o !