«Então é isso que queres? Que me despeça de ti? Queres o Adeus?»
«Não. Mas irás acabar por fazê-lo de livre e espontânea vontade.»
«Eu não quero isso. Eu não farei isso. Porque dizes o que irei
fazer se não é isso que vou fazer?»
«Porque vais fazê-lo, acredita...»
Tu partiste de livre e espontânea vontade. Não porque o querias. Eu sei que não o querias, sei o quanto querias ficar. Mas eu fiz-te partir.
Não consigo suportar mais estes sentimentos que me perseguem como uma nuvem que torna o meu dia escuro. Eu não queria que as coisas fossem assim, acredita que não. Não queria ter que ver-te partir. No entanto, foi isso que fiz. Vi-te partir calada, sem nada fazer ou dizer. Uma estranha força prendia-me ao chão e paralisava todo o meu corpo, enquanto eu apenas olhava o teu corpo, um dia tão meu, partir triste e derrotado.
Ansiava poder correr atrás de ti, abraçar-te e auto-medicarnos qualquer medicamento que apagasse tudo o que sinto e disse. Mas afinal quando surge esse medicamento maldito? Não corri, não me mexi e nem uma lágrima caiu pelo meu rosto magoado, sem luz e sem cor. Apenas o meu olhar acompanhava os teus movimentos. Não havia nada que pudesse fazer. Talvez não devesse ter-te deixado partir assim. Talvez devesse ter pelo menos sentido o teu abraço uma vez mais, algo que pudesse conservar para sempre. Ou talvez não...
Agora nada disso importa. Não o fiz, nem sei se algum dia o voltarei a fazer. Desta vez não te vou condenar por teres partido, tens todo o direito de o fazer. Talvez tenha sido a última vez que te tive tão perto. Eu sei que não querias ir-te embora, sei o esforço que estavas a fazer para que te aceitasse de volta, sei que querias a tua melhor amiga de volta. Lamento ter-te expulsado com as minhas palavras, com os meus sentimentos. Foram muitos anos a controla-los, a transformá-los. Apenas porque te amava e amo incondicionalmente.
Não te preocupes comigo, eu estou bem, eu fico bem...
Tens o tempo que quiseres, tens a eternidade até. Não te condenarei.
«E agora?»
«Agora não sei...Desculpa-me!»
(p'ra já, e isto não tem a ver com o texto, gostei da imagem que escolheste. É gira.)
ResponderEliminarAgora, falando do texto... Pah, a vida é mesmo assim. E sei que não gostas quando começo com estes clichés, mas a verdade é que algumas coisas ficam para sempre, outras vão e vêm, outras vêm e vão para nunca mais as voltares a ver.
Foi uma decisão que tomaste e, como tudo na vida, tens agora que enfrentar as consequências.
Mas espero que o que dizes numa das últimas frases seja mesmo verdade e que vás ficar bem mesmo depois de tudo isto passado.
Beijinhos e abraços,
A tua amiga que gosta dos calhaus perto da tua antiga casa (aka a tua melhor aluna xD). ;P
Concordo com a Dina :b
ResponderEliminaras minhas imagens são todas bonitas ui :b tou a brincar.
ResponderEliminarNão foi propriamente uma decisão, eu não o queria fazer, nem queria que as coisas fossem assim. Estou exausta de lutar contra algo que se demonstra sempre mais forte que eu. Sei que ele não estava à espera disto e provavelmente está desiludido comigo, não estava à espera de outra reação. Sinto-me culpada, não por sentir o que sinto, é inevitável e incontrolável, mas por tê-lo obrigado quase a afastar-se desta maneira.
Sabes, às vezes dava tudo para apagar aquela criança que se apaixonou pelo miudo querido, rebelde e com jeito para a bola. Não pelo momento em si, porque esse irei conservar sempre. Porra, eu era mesmo feliz. *.* Mas pelas proporções que tomou, dava tudo, apagava tudo por poder ser só e apenas a melhor amiga dele. Dava tudo para vê-lo olhar para mim com aquele olhar doce e carinhoso e aquele sorriso tão perfeitinho e sentir aquele abraço que me punha sempre para cima mesmo nos piores momentos. Só queria poder arrancar isto do peito e ser apenas a melhor amiga do meu melhor amigo... :x
Eu estou bem, tenho que estar, e vou estar. Eu percebo-o, não me posso lamentar por isto, era inevitável, era apenas uma questão de tempo.
O poema do livro de curso diz muito daquilo que é esta tua realidade. Volta a ler.
ResponderEliminar"Eu estou bem, tenho que estar, e vou estar. Eu percebo-o, não me posso lamentar por isto, era inevitável, era apenas uma questão de tempo."
ResponderEliminarQuando TU dizes isto, que esperas que te diga mais?
Eu estou perfeitamente consciente das coisas. No entanto, lamento imenso que tenham que ser assim. Por mim muderia tudo. O que está feito, está feito.
ResponderEliminarTalvez um dia... Talvez, por ai, ainda haja um dia perdido, um dia que virá para haver o nós de novo. Talvez nesse dia recuperemos tudo o que perdemos e sejamos como sempre fomos. Até lá, não sei o que posso fazer mais. Provavelmente nada.
Ya.
ResponderEliminarSegue em frente. Vais começar uma nova fase da tua vida, conhecer novas pessoas, alinhar em novas parvoíces...
E quando pensares em visitar o passado, visita-o com bons olhos, não fiques a moer as coisas más que aconteceram.
Lembra-te que elas tornam-te no que és agora.
Não deixes que essas coisas más te deitem abaixo. Melhores coisas virão e vais conhecer outras pessoas que, sem saberes, se irão tornar também especiais para ti. =)
Beijinho**
Não achas que é demasiado cedo para o fazer? --'
ResponderEliminarO que é que é? (estou perdida)xD
ResponderEliminarTudo o que disseste...
ResponderEliminarO que eu disse não se aplica no próximo segundo. Aplica-se ao futuro mais longo que aí vem.
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